As atitudes modernas sobre sexualidade e a capacidade de explorá-las abertamente na vida e no trabalho solidificaram o status de ícone dela dentro da comunidade LGBTQ.
Frida Kahlo foi uma artista mexicana que se destacou por sua arte original e expressiva, que retratava sua vida pessoal, sua dor, sua cultura e sua política. Mas ela também foi uma mulher que viveu sua sexualidade de forma livre e autêntica, sem se deixar limitar pelos padrões impostos pela sociedade. Por isso, ela se tornou uma inspiração e um ícone para muitos artistas da comunidade LGBTQ+, que se identificam com sua coragem, sua criatividade e sua rebeldia.
Frida Kahlo não se conformou com o papel de esposa submissa de Diego Rivera, seu marido e também pintor. Ela teve vários relacionamentos amorosos com homens e mulheres, tanto dentro quanto fora do México. Ela não escondeu sua bissexualidade, nem se envergonhou dela. Ela celebrou sua diversidade e sua singularidade em sua arte e em sua vida.
Entre suas amantes, destacam-se a pintora americana Georgia O’Keeffe, que admirava sua obra e sua personalidade, e a cantora mexicana Chavela Vargas (na foto acima), que compartilhava sua paixão pela música e pela cultura popular. Frida Kahlo também teve contato com outros artistas LGBTQ+, como o fotógrafo Nickolas Muray, o poeta André Breton e o muralista David Alfaro Siqueiros.
Frida Kahlo é uma referência para os artistas LGBTQ+ porque ela mostrou que é possível ser fiel a si mesmo, a sua arte e a sua sexualidade, sem medo do julgamento alheio. Ela também demonstrou que a arte pode ser uma forma de resistência, de expressão e de transformação social. Ela foi uma mulher que lutou pelos seus direitos, pela sua liberdade e pela sua felicidade, apesar das adversidades que enfrentou. Ela foi uma mulher que deixou um legado artístico e humano que continua a inspirar e a emocionar gerações.
5 fatos que fazem de Frida Kahlo um ícone LGBT+
- Ela desafiou os estereótipos de gênero, vestindo-se como um homem em um retrato de família, fumando, praticando boxe e ganhando desafios de tequila contra homens.
- Ela expressou sua bissexualidade abertamente, tendo vários relacionamentos amorosos com homens e mulheres, entre eles a pintora Georgia O’Keeffe e a cantora Chavela Vargas.
- Ela retratou sua dor, sua alegria e sua diversidade em suas pinturas, que muitas vezes eram chocantes e violentas, explorando temas como a sexualidade, a identidade, a pós-colonialismo e a raça.
- Ela se envolveu com movimentos revolucionários e personalidades controversas, como o líder comunista Leon Trótski, protestando contra a intervenção dos Estados Unidos na América Latina e apoiando a Revolução Mexicana.
- Ela inspirou e influenciou muitos artistas LGBT+ que se identificam com sua história e sua obra, como Salvador Dalí, Andy Warhol, Yayoi Kusama e Jean-Michel Basquiat
Artistas LGBT que foram influenciados por Frida Kahlo:
- Salvador Dalí: O pintor surrealista espanhol admirava Frida Kahlo e chegou a presenteá-la com um de seus quadros, chamado “Antropomorfismo”. Dalí era bissexual e teve um relacionamento com o poeta Federico García Lorca.
- Andy Warhol: O artista pop americano era fã de Frida Kahlo e a retratou em uma série de serigrafias, chamada “Frida Kahlo I”. Warhol era gay e teve vários amantes, entre eles o cineasta Paul Morrissey e o fotógrafo Billy Name.
- Yayoi Kusama: A artista japonesa é conhecida por suas obras de arte psicodélicas, que exploram temas como a sexualidade, a obsessão e a repetição. Kusama é assexual e se identifica como mulher não-binária . Ela se inspirou em Frida Kahlo para expressar sua dor e sua identidade em sua arte.
- Jean-Michel Basquiat: O artista afro-americano foi um dos expoentes da arte urbana e do neo-expressionismo. Basquiat era bissexual e teve relacionamentos com homens e mulheres, entre eles a cantora Madonna e o artista Keith Haring . Ele se inspirou em Frida Kahlo para retratar sua cultura, sua política e sua angústia em suas obras.
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