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Ícone queer: Sam Smith vem ao Brasil em 2024

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Artista britânico volta ao Brasil em março de 2024 para show no Lollapalooza em São Paulo. Saiba mais sobre essa terceira visita ao Brasil e porque é importante acompanhar esse ícone queer!

Antes de mais nada, Sam Smith se assumiu gay em 2014, revelando que seu primeiro disco, ‘In The Lonely Hour’, foi escrito para um homem. Mais tarde, em 2019, tornou pública sua identidade não-binária, pedindo em seu Twitter para que sejam usados os pronomes neutros “they/them”, traduzido para português como “elu/delu” ou “ile/dile”, quando se referirem a sua pessoa.

Ensaio para revista “Perfect”. / Divulgação.

Sam Smith foi descoberto em 2012 ao lançar o megahit “Latch” com a dupla britânica de música eletrônica DISCLOSURE. A música foi um sucesso globalmente e impulsionou a carreira solo de Smith.

Do destaque inicial para o sucesso solo foi um pulo. Em 2014 lançou o álbum solo “In the Lonely Hour” que vendeu mais de 12 milhões de cópias e colocou os singles “Money on My Mind” e “Stay with Me” no topo das paradas.

Sam Smith é um artista LGBTQ+ que usa sua voz para dar visibilidade à comunidade e para defender seus direitos. Elu é um exemplo de representatividade e de inclusão na indústria da música e é uma inspiração para muitos jovens LGBTQ+ por sua autenticidade e por sua luta pela igualdade.

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Sam Smith participa de diversas ações de ativismo, como a campanha “Stonewall 50”, faz parcerias e dá suporte diversos artistas LGBTQ+, como Troye Sivan, Mary J. Blige e Kim Petras e claro, causa furor nos conservadores com suas atitudes ousadas!

Apresentação da canção “Unholy” na cerimônia do Grammy Awards.
  • Com ocasionais simulações de atos sexuais e um momento dedicado ao famoso fetiche Golden shower, lançou o vídeo para divulgação da música “I´m Not Here To Make Friends para choque dos mais conservadores. Desfilando em uma mansão luxuosa, usando nada menos que seis looks – incluindo um vestido rosa, espartilho branco, jóia de diamante para mamilo e combinação de coroa e um capacete preto, Smith aparece confiante em seu corpo e em seus looks de moda. A repercussão veio e canais de Tv e jornalistas taxaram o clipe de “pornografia extrema”. Música Pop sem sexo? Dêem um pouco de Madonna, Lady Gaga e Milye Cyrus pra eles!
  • Apresentou-se no Grammy simplesmente caracterizado de Satanás ao cantar sua música “Unholy”. Na performance, Smith estava vestido de couro vermelho, completo com uma cartola com chifres de diabo, enquanto seus dançarinos de apoio, saídos de um filme de terror, dançavam de maneira sexy em gaiolas cercadas por chamas. A repercussão: nos EUA fanáticos religiosos entupiram a rede de TV de mensagens acusando-a de “normalização de Satanás”.
  • Positividade do seu corpo. Em resposta à críticas, hates e comentários sobre seu corpo e constantes ataques gordofóbicos, Sam respondeu aos abusos com aparições em sessões de fotos, mídias sociais e eventos fazendo o que devia: valorizar seu corpo de maneira positiva e maravilhosamente queer com looks vestindo espartilho, tapa-sexo, body preto de latex, brilhos, minissaias jeans e etc.
  • ACT III: SEX. Seu mais recente show, da turnê do álbum “Gloria” tem seu terceiro e último segmento chamado Sex. Nessa parte do show, de aproximadamente 5 músicas, o look ousado com um espartilho adornado com joias, botas de cano alto, chifres de diabo e tridente combinando, fazem par com as letras das canções dando um tom totalmente sexual.
  • Furor nas redes sociais! Suas postagens, looks e aparições nas redes sociais regularmente causam indignação e a fúria de haters e idiotas nas redes sociais. Em 2023, no tiktok, uma postagem de Sam usando botas dos Teletubbies deixou algumas pessoas espumando de raiva. Só serviu para o artista postar mais looks ferozes no seu Instagram!  

    Esse ano, Sam Smith completará três passagens pelo Brasil. Seu primeiro show aconteceu em 2015 no Rock In Rio 30 Anos, logo após lançar seu primeiro álbum. Visivelmente feliz abriu o show comentando: “É incrível vir tão longe da minha casa e tocar na frente de tantas pessoas”, ovacionado por dezenas de milhares de pessoas, seu maior público até o momento.

    De volta em 2019, no Lollapalooza em São Paulo, foram dois shows: um exclusivo para convidados antes do início do festival e outro como headliner que já consagrava o artista como uma das vozes mais importantes do pop mundial. O barulho ensurdecedor da platéia chocou Sam que comentou a certa altura do show “Achei que ontem a plateia já estava alta, mas hoje vocês estão muito altos”, disse. “Os brasileiros são os melhores do mundo”.

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